quinta-feira, 12 de março de 2015

Uma nova parte de mim


Te peguei no colo e nunca havia visto uma criaturinha tão pequena, linda e frágil diante dos meus olhos, incrível como em menos de 4 minutos eu já a amava com todas as minhas forças. Incrível a sensação de querer protegê-la de todas as maldades e crueldades do mundo, e que aquele brilho nos seus olhinhos cor de mel nunca se apagassem e que eu pudesse levar comigo pra sempre na memória. Mesmo com pouca idade, reconheci que ela havia sido meu melhor "erro", um erro que eu seria capaz de cometer mais um milhão de vezes. 
E nesse momento eu soube que a partir daquele dia tudo iria mudar, a forma como eu via a vida antes não seria como eu veria agora, pelos simples fato de uma pequena ser necessitar de todo o meu amor e presença pelo resto de sua vida. Era ali, agora.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Depois dos quinze


Depois dos quinze, o tempo parece que passa mais rápido, a maneira de como vemos a vida se torna completamente diferente... Começamos a notar em coisas que lá atrás nem sonhávamos em tentar entender.
Depois dos quinze, trocamos o rosa pelo vermelho e preto, trocamos a independência para a liberdade, começamos a preferir livros sem figuras.
Depois dos quinze, queremos aproveitar a vida de um jeito diferente, lá atrás sonhávamos com o príncipe encantado, e agora começamos a notar que o príncipe encantado não existe, pelo menos por enquanto.
Depois dos quinze, não choramos por ter um joelho ralado, choramos por ter um coração partido e que dói muito mais do que você pode imaginar. Não temos só felicidade, mas na maior parte do tempo vivemos em um mundo de cobranças, lágrimas, gritos, notas baixas, futuro... Enfim, depois dos quinze, tudo o que pareceu bom pra você um dia, não passa de uma simples ilusão. E ai percebemos que crescer, não é tão fácil assim, e que pensando bem as nossas mães estavam certas.
Depois dos quinze, aprendemos o que é amizade e partilha. Percebemos que dividir uma bala ao meio com a melhor amiga, não é só mais um gesto de amizade, é bem mais do que isso. Aprendemos a valorizar nossos amigos, aprendemos a sempre dar aquele “ombro amigo”, chorar junto, e viver momentos de pura loucura!
Depois dos quinze, aprendemos a nos valorizar, manter a cabeça erguida e segurar o choro quando aquele carinha de quem você estava afim, não é tudo aquilo que você imaginou.
Depois dos quinze, chorar no escuro do quarto vai parecer tão comum...

Depois dos quinze, você ainda vai passar pelos vinte, trinta, quarenta, e nunca vai esquecer-se daquela fase gostosa em que você viveu na adolescência, apesar dos baixos, você vai querer fazer de tudo pra voltar para essa época. Mas infelizmente tudo o que irá sobrar é aquela enorme caixa guardada no fundo do porão com todas as lembranças. E no fim das contas... Quem sabe um dia você possa abrir aquela caixa e poder sorrir e relembrar momentos loucos dos melhores anos da sua vida... 

domingo, 1 de março de 2015

Tudo bem com você?



Joguei minhas malas no porta-malas do táxi. Me sentei no banco de trás e o carro deu partida. Encostei minha cabeça no vidro da janela e notei que ela estava embaçada, incrível como aquela janela me representava por dentro.
-Onde é o destino, menina? 
-Bairro Chácara dos pássaros- Respondi.
Voltei a olhar a janela e a paisagem era escura e chuvosa. Desenhei um coração naquele vidro embaçado e começei a perceber a burrada que tinha eu tinha feito. Desembacei o vidro com a manga da blusa, e me encostei de novo. 
-Tudo bem com você, menina? 
Se está tudo bem comigo? Pensei, refleti e no meio de tantas dúvidas e incertezas, disse com um tom que era capaz de amolecer o coração de qualquer um:
-Tudo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Seguir padrões.



Quem disse que para ser bonita temos que ter um espaço entre as pernas e uma barriguinha chapada? Sinceramente vivo reparando na forma em que as pessoas (meninas, na maioria das vezes) se posicionam em relação ao corpo. Infelizmente vivemos em um mundo onde a aparência, muitas vezes, vale mais que o conteúdo.
Quem disse que precisamos seguir rótulos de beleza para alcançar a perfeição? Sua beleza está no modo em que você a enxerga, e não os outros. Seja você e seja feliz do seu jeito. Não siga padrões de beleza para ser "aceita" na sociedade. Não mude pelos outros, mude por você. Afinal, cada um tem a sua genética e seu modo de pensar. E o que adianta mudar por fora para parecer bem, enquanto por dentro você está vazia?
Quantas vezes você já se olhou no espelho hoje e se sentiu verdadeiramente linda? Pare e pense nisso.

Não vou ser hipócrita e dizer que estou totalmente satisfeita com o meu corpo, e muito menos que você esteja também. Pode ser o nariz fino ou largo de mais, gordura ou a falta dela, cabelo lizo ou encaracolado, espinhas, acnes, altura, enfim, o mais importante sempre irá ser o que você tem por dentro. O que as pessoas enxergam de você não importa, acredite. O mais importante é o que você enxerga dentro e fora de si mesma.
Não é anormal ser gordinha, ter excesso de peso ou ser magra demais. É realidade. Não se ponha pra baixo, ria de si mesma, ajude a si mesma, crie expectativas, faça planos, quebre barreiras, alcance suas metas, faça os outros felizes, seja feliz... Porque o primeiro passo para a felicidade é se aceitar do jeito em que você é!
E não esqueça de sorrir garota, seu sorriso é lindo.


Depoimentos:

"Tudo o que eu quero é um corpo bonito, quero que parem de dizer que estou gorda, quero que me amem de verdade. 
Estou fazendo o máximo para que as pessoas não notem o que eu estou fazendo, e estou conseguindo. Sempre fui boa em fingir, na verdade. Mas sinto que estou me superando!"



"Tenho treze anos e me acho feia e magricela, sabe? Nunca contei a ninguém porque tenho certeza que vão falar “Nossa, você é magrinha, meiguinha e ainda reclama. Tem um monte de gordinha que dava tudo para ser como você!”. Mas isso não ia me fazer sentir mais especial, sabe? Vimemos em um mundo em que a busca pela perfeição é uma rotina e já estou cansando disso. Me sinto feia e fora dos padrão... Não tenho olhos azuis ou verdes, não são tão alta digna de uma modelo e apenas estou perdida..."



Tenho muita vergonha da minha aparência, sou gorda e feia, nunca tive namorado e tenho 19 anos. Tenho muitos amigos e todos dizem que eu sou muito simpática mas nenhum se interessa de mim por ser gorda e feia. O que posso fazer para as pessoas gostarem de mim? Estou a fazer dieta e a perder peso mas ainda sou muito gorda e tenho muitas espinhas. Sinto tanta inveja das minhas amigas populares, têm o corpo perfeito e a cara perfeita.

-Com base nestes depoimentos que li na internet, resolvi escrever esse texto-



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Uma boa hora para recomeçar



(Ficção)
Me arrumei, vesti aquele vestido que você mais gostava, passei o mesmo perfume de quando nos esbarramos nessas ruas agitadas de São Paulo. Era incrível que depois de tanto tempo você ainda me fazia sentir uma boba.
Ignorei broncas e gritos... Desci as escadas.
Lá estava você, com um enorme sorriso no rosto e com aquela mesma jaqueta de couro preta que você usou quando nos beijamos pela primeira vez. Era tudo tão bom. A forma em que você me acompanhava com os olhos a cada passo que eu dava para chegar mais perto era quase um “eu te amo”, e  a forma em que você ria ao escutar algo de bobo nas minhas palavras era melhor ainda.
Caminhamos, sem ao certo pra onde ir... Conversas e segredos eram o que mais nos faziam rir, e eu sutilmente observava o seu sorriso, sem que você percebesse. Enfim, chegamos.
Num lugar onde não sabíamos ao certo onde era, e o porquê estávamos lá. Só sabíamos de uma coisa: aquele lugar era perfeito para recomeçar tudo o que acabou com ressentimentos de arrependimento, e que naquela hora, já nem fazia mais sentido pra mim.
Era ali. Agora.
Era incrível como os seus olhos combinavam exatamente com os meus, sua mão combinava perfeitamente com a minha cintura... Sua boca parecia tão mais rosada daquele ângulo, e seu perfume parecia tão mais forte, ou você estava perto demais. Tão perto a ponto de minhas pernas ficarem bambas e minhas bochechas vermelhas.

Você gostava disso, e eu... Mais ainda. 

domingo, 26 de outubro de 2014

Ordinária


(ficção)

Ordinária, gosta de ser má, gosta de agir sem pensar, vive sem medo, grita, xinga, ama, revive, sorri. Ela é diferente das outras, depois das 17:30 desce e fuma um baseado, depois volta, grita com os pais, bate a porta do quarto e cai em lágrimas... O que há por dentro dessa ordinária? Excesso de fumaça talvez? No dia seguinte repete a mesma rotina, acorda, se olha no espelho, cobre as imperfeições com base, pó e lápis preto.
Escola nunca foi um ambiente de paz, essa ordinária sempre é a ultima da fileira da janela, com a cabeça baixa e fones de ouvido. Algo a impede de ser como os outros, talvez seja o seu passado cheio de dores e remorsos, suas lembranças tristes e repentinas, seu coração que agora bate friamente.
No caminho de volta para a casa ela sempre passa perto do trabalho dos pais e compra 2 litros de álcool. Os pais dessa ordinária nunca foram presentes e mal sabem o que acontecem no ultimo quarto do corredor. Mal sabem eles o que ocorre por trás daquela porta que vive trancada, talvez, estejam mais preocupados com o filho mais velho que está prestes a fazer vestibular para medicina.

Sozinha, ela entra em casa com a bebida dentro da mochila, passa despercebida pela sala onde sua família assiste alguma comédia romântica. Sobe as escadas batendo os pés para que seja notada por todos, mas ninguém a percebe.
Cai em lágrimas.
E no quarto escuro com dezenas de copos, papéis de bala, remédios e estiletes espalhado no chão, ela pesquisa no Google alguma matéria sobre suicídio e imagina como seria um mundo sem pessoas como ela, imagina que seria um mundo bem melhor. "Dane-se" ela diz.
Acende um baseado e permanece imóvel até amanhecer.

Ordinária? Não.
Talvez "falta de amor".

domingo, 7 de setembro de 2014

56 fatos sobre mim




1- Um dos meus maiores sonhos é conhecer a Disney.
2- Adoro Harry Potter.
3- Só durmo com todas as portas do guarda roupa fechadas.
4- Meu quarto vive bagunçado.
5- Odeio que impliquem comigo por coisas inúteis.
6- Já sofri bullying, e apesar disso não acontecer mais, deixou marcar dolorosas até hoje.
7- Sou belieber desde 2010.
8- Não consigo demonstrar tudo que eu sinto, por isso eu escrevo,
9- Sou muito sensível e choro por tudo.
10- Tenho preguiça de tirar a maquiagem e lavar o cabelo.
11- Sou movida a música.
12- Canto 24hrs por dia.
13- Sou péssima em matemática, fico de recuperação em todos os trimestres.
14- Por eu ser péssima em matemática, já fiz e faço aulas particulares.
15- Em dias de sexta e domingo, na maioria das vezes fico o dia todo deitada na minha cama vendo séries.
16- Sou apaixonada pela série de livros "minha vida fora de série".
17- Odeio quando mentem pra mim, Me sinto destruída.
18- Já tive milhares de blogs, mas parei de escrever em quase todos.
19- Odeio gente preconceituosa e metida.
20- Tenho preguiça de estudar, mas estudo por obrigação.
21- Minha risada é horrível e escandalosa.
22- Sou muito carinhosa e amo abraçar todo mundo.
23- Gosto de um menino que nem me da mais atenção.
24- Amo viajar.
25- Me irrito muito fácil, principalmente quando mexem no meu cabelo.
26- Sou bailarina, faço Ballet à 11 anos.
27- Minha comida favorita é batata frita.
28- Minha bebida favorita é refrigerante.
29- Comecei a ter uma relação melhor com a minha mãe no começo desse ano.
30- Meus pais são separados, mas isso não me afeta nem um pouco.
31- Não saio de casa sem maquiagem.
32- Tenho muitos amigos, mas na maioria das vezes me sinto sozinha.
33- Morro de medo de perder pessoas que eu amo.
34- Faço coleção de revistas e livros.
35- Sou muito ruim para comer, não gosto de quase nenhuma verdura ou legumes.
36- Tenho lordose extrema, e por causa disso meus amigos me chamam de "laura da bunda empinada"
37- Minha rede social favorita é o Tumblr.
38- Só tive 1 namoro sério.
39- Amo viajar de ônibus e observar a paisagem da janela.
40- Não tenho preconceito com nenhum tipo de música, escuto de tudo.
41- Tenho 3 mães e 1 pai. (complicado de explicar)
42- Meu gato é um dos meus melhores amigos.
43- Sou muito tímida, não consigo falar em público.
44- Meus pés são horríveis por causa da sapatilha de ponta.
45- Já tive começo de depressão.
46- Falo sozinha.
47- Minha família e meus amigos são tudo pra mim,
48- Morro de medo de avião.
49- Tenho tripofobia e um medo extremo de sapo e isopor,
50- Sou conectada à internet 24hrs por dia.
51- Não torço para nenhum time.
53- Sou católica.
54- Não como nenhum tipo de fruto do mar, exceto peixe.
55- Odeio frio.
56- Tenho dois irmãos por parte de pai e me dou muito bem com eles.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Carência




Carência de você.
As coisas complicaram e eu sinto você cada vez mais afastado de mim. Penso que talvez você não se importe mais, não ligue mais, não lembre mais. Simplesmente entrou na minha vida e aos poucos foi se encaixando no meu coração, deixando um espaço só seu. E por devaneios da vida, você bagunçou tudo que há de bom aqui dentro e também o mais importante: O sentimento.
Talvez eu esteja errada, mas com o tempo conclui que amores não correspondidos e pisoteados são os mais difíceis de superar. É simples, você quer voltar no tempo e fazer tudo de novo para que os momentos aconteçam novamente... É a carência meu amor. Essa maldita carência de você.
Arrumo desculpas para te ver, nem que seja de longe. E quando finalmente consigo te abraçar por 3 segundos, percebo que nem mesmo se afastando eu consigo parar de sentir o que sinto por você. Pelo contrário. Por mais que eu te odeie e te ame ao mesmo tempo, ta difícil continuar a pensar que nada daquilo voltará a ser como antes. É a carência. De você.

(real)

domingo, 31 de agosto de 2014

Palavras




17/05/2013 – Sexta-feira. - No meu quarto.
(real)

“Ás vezes eu me perco nesse monte de palavras que eu vou soltando... Uma por uma. É difícil saber que a única maneira de desabafar é muitas vezes libertando palavras e fazendo com que elas voem sem rumo por aí.
Tem vezes que eu me sinto como uma simples palavra, pequenininha e que não sabe bem ao certo para onde voar, ou para que história se encaixar. Talvez uma de romance, ou até mesmo terror...
Agora percebo que a vida é como palavras, se você junta todas elas, talvez elas virem um grande texto, pode ser bom ou ruim, mas viram. Pelo menos pra mim.
Escrever é a única e mais perfeita forma de sentir tudo aquilo que você quer ou deseja que aconteça, e é aí que você percebe que de alguma forma você é importante. Talvez eu seja mesmo uma palavra voando sem rumo por aí... Mas um dia eu descubro o caminho correto em que devo seguir”




terça-feira, 1 de julho de 2014

Balada



Muito movimento, as pessoas falam comigo e eu simplesmente respondo com um sorriso amargo. Copos de vodka espalhados por todas as mesas, som alto, adolescentes embriagados. Olho para a parede e me deparo com bundas, sim, bundas. Viro de costas, vejo fumaça e luzes. 
E no meio de toda essa multidão, vejo cabelos castanhos clarinhos e um cheio insuportavelmente bom passando pelas minhas narinas, estranho falar mas eu conheço muito bem esse cheiro. Dou meia volta e lá esta de novo, uma camiseta xadrez azul, os mesmos cabelos castanhos clarinhos no meio de uma roda lotada de outros meninos da minha idade, 18. A idade em que podemos sair para beber, o que não muda nada pois já fazíamos isso aos 15... Mas agora é de forma legal.
 E de repente, nossos olhos se cruzam... É você. 
Desvio rapidamente o olhar na esperança que você venha falar comigo, um simples "oi" já basta. Juro. 
Olho novamente e você não está mais lá. Sinal de que estaria vindo me cumprimentar. Fuço minha bolsa, pego um espelho e checo a minha aparência que por sinal, não está tão ruim assim. 
Passam-se cinco, dez, vinte minutos e nada de você aparecer. Começo a pensar que estaria com vergonha de falar comigo ou simplesmente tenha me perdido de vista. 
Levanto dali, trombo com algumas pessoas e vou à sua procura. DROGA. Me deparo com você mas vejo que não está sozinho... Está encostado na parede, sua mão está por baixo de uma saia preta, na sua frente só enxergo fios de cabelos loiros, e a sua boca está beijando outra boca. 
[..]

Que decepção. Pior cena da minha vida, não esperava te encontrar ali e muito menos engolindo um ser de saia curta e bunda grande. 
Mas acontece que meu coração ainda dispara quando eu te vejo, pois é, não te esqueci completamente e você sabe disso. E agora estou indo para casa a pé, com os pés doendo, rímel borrado e me culpando totalmente por ter saído de lá correndo e de ter deixado minha bolsa em cima da mesa com vodkas. Lá estava meu dinheiro contado para a passagem do ônibus, e pouparia muito o meu cansaço. Foda-se, compenso minhas faltas na academia andando trinta minutos até em casa... Hoje o dia não está ao meu favor.



Um alvorecer.





Deito-me no chão daquele parque, enraízo-me com as folhas e galhos secos no chão, olho para os lados e só vejo escuridão. Fecho os olhos e sinto o vento bater sobre meus lábios, eles ficam secos.
Talvez eu só precise de uma luz, aquelas que aparecem de uma hora pra outra no fim do túnel, você sabe, eu sei, todos sabem... Meus olhos já não conseguem se manter fechados, que loucura.
Meus pensamentos estão cada vez mais confusos, minha pulsação só aumenta, mas eu continuo parada... Imóvel. Como se nada me movesse, mantenho-me firme, segura e na espera daquela luz...afinal, onde está ela?
Viro de um lado para o outro e andorinhas pretas sobrevoam o céu. Ah, que bonitas, mas podia jurar que eram corvos. O que fazer com toda essa confusão de espírito? Caminhar.
Caminho sobre aquela terra úmida... um galho fica preso em meu vestido, meus sapatos incomodam muito... quer saber? Vou descalça e sinto a terra com os meus próprios pés... Que sensação boa.
Enquanto caminho, sinto bater em meus ombros um sopro quente, e quanto mais eu caminho, mas ele fica forte e chega a um ponto que eu não aguento mais. Tiro meu vestido.
Continuo a andar com uma sensação de liberdade enorme, o que está acontecendo comigo?
E por acaso, avisto uma nascente de um rio que provavelmente não está muito longe, sigo em frente onde a terra é mais molhada... E logo eu o vejo. Um rio calmo e sem movimento, troncos de árvores e folhas pálidas boiam nele. Esse rio precisa de movimento!
Me aproximo, coloco os pés... E vou afundando... afundando... afundando...




domingo, 2 de fevereiro de 2014

Coisas que me deixam feliz





Hoje eu acordei bem humorada, com vontade de escrever, de gritar, de abraçar, de morder... E depois de quase 2 horas pensando em algo pra postar aqui pra vocês, tive uma ideia maravilhosamente boa! 
"Coisas que me deixam feliz". Eu escrevi a minha lista, e confesso que quando parei de escrevê-la eu me senti muito bem! 
E agora vem minha missão pra vocês: Vocês já fizeram isso? Já escreveram coisas que realmente te fazem feliz? Não? 
Então escreva e guarde para quando você estiver bem triste... E ai, vá para o world, e leia! Depois disso querida, você vai se sentir muito bem! (Juro que funciona). E depois me mandem por e-mail. Eu adoraria saber um pouquinho da vidinha de vocês"
Ok, leiam e se inspirem no meu:


"Acordar na madrugada e saber que ainda faltam 2 horas pra escola. Abraços apertados. Meninos cheirosos. Viajar de ônibus olhando para a paisagem da janela. Escrever sentimentos em formas de crônicas. Ouvir meu ídolo cantando. Acordar com um dia sorridente. Pintar minhas unhas de preto. Cantar no chuveiro. Ouvir um “eu te amo” inesperado. Estar com a minha família toda reunida e relembrar os tempos antigos. Friozinho na barriga em dia de espetáculo. Ficar á toa com as minhas amigas. Dançar. Colo de mãe com cafuné. Beijo no nariz. Deitar e ver minhas séries de TV favoritas. Sonhar com um futuro bem próximo. Me sentir livre. Escrever.  Andar pelas ruas sem rumo. Olhar e relembrar fotos antigas. Sentar na janela do avião e observar as nuvens. Tirar a sapatilha de ponta depois de uma aula sofrida. Olhar para as estrelas e relembrar de momentos apenas nossos. Cheirinho de bolo de chocolate vindo do forno de casa. Festas de aniversários. Desabafar com pessoas que eu amo. Me sentir amada. Moletons maiores que eu. Gravar momentos engraçados. Acordar com um bom humor. Reencontrar pessoas que marcaram a minha vida positivamente. Entrar nas redes sociais e ter solicitação de amizade. Fazer carinho no meu gato. Escrever e ser elogiada nas minhas redações de escola. Agradecer a Deus por tudo o que eu tenho hoje. Fazer compras. Comer porcarias no finzinho da tarde. Dormir no sofá. Fazer alguém sorrir de alguma forma. Saber que finalmente é sexta feira. Me divertir sem sentir vergonha. Acordar de manhã e pensar “Ufa, hoje não tem aula!”. Passar naquela matéria que me fez sofrer o ano inteiro. Rir até a barriga doer. Comer miojo dois dias seguidos na janta. Assistir espetáculos de ballet e me imaginar sendo profissional algum dia. Enfim..."